Paralelo 29

TUPANCIRETÃ: Acusado de deixar a ex-mulher em coma e com sequelas graves é condenado a 14 anos de cadeia

Foto ilustrativa/Agência Brasil

Vítima sofreu traumativismo cracioencefálico e tem dificuldades para caminhar e falar

Um homem, acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), foi condenado na terça-feira, dia 25 de fevereiro, em Tupanciretã, pela tentativa de feminicídio da sua ex-companheira. A vítima ficou em coma e tem sequelas das agressões

Ele recebeu uma pena de 14 anos e dez meses de prisão pelo crime ocorrido em dezembro de 2023. O cumprimento da pena é em regime fechado. O réu, que já se encontrava no sistema prisional, também deverá indenizar a vítima.

Conforme a denúncia do MPRS, o réu, de 66 anos, tentou matar a vítima, de 52 anos, por acreditar que ela teria recebido uma ligação telefônica de outro homem.

Desta forma, passou a agredir a ex-companheira com chutes, socos e pauladas, batendo ainda com a cabeça dela em paredes da casa, fazendo com que a mulher desmaiasse.

Sequelas na vítima

Em razão disso, ela sofreu traumatismo cranioencefálico, tendo dificuldades para caminhar e falar, além de ficar com cicatrizes no rosto. O promotor de Justiça Tales de Almeida Schmitz foi quem atuou no Tribunal do Júri pelo MPRS.

“Foi um crime gravíssimo, que resultou em sequelas definitivas para a vítima e que muito repercutiu na comunidade. O Conselho de Sentença considerou o réu culpado da tentativa de homicídio qualificado por ter sido cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio). A pena, fixada em 14 anos e dez meses de reclusão, é um sinal eloquente de que a população de Tupanciretã não tolera a violência contra a mulher e reprime com rigor quem a prática”, ressalta o promotor.

(Com informações do MPRS)

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