Polícia Civil cumpriu mandados e prendeu quatro criminosos naquele Estado na Operação Scammer, nesta quarta-feira
Uma pessoa idosa de 75 anos, moradora de São Sepé, perdeu R$ 80 mil no golpe da falsa central de atendimento aplicado por criminosos de São Paulo. Quatro pessoas foram presas nesta quarta-feira (19), naquele Estado, por policiais paulistas e gaúchos.
Conforme a Polícia Civil, a Delegacia de Polícia (DP) de São Sepé começou a investigar o golpe no ano passado. Em 14 de agosto do ano passado, os criminosos começaram a ligar para a vítima se passando por representantes de um banco em que teriam sido realizadas movimentações financeiras com o cartão de crédito da idosa.
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Sete meses de investigação
Policiais civis de São Sepé investigaram o golpe durante sete meses até identificarem que os estelionatários eram de São Paulo.
Nesta quarta-feira (19), policiais civis de São Sepé e de São Paulo deflagraram a Operação Scammer na capital paulista e nos municípios de Mogi das Cruzes, Praia Grande, Mongaguá e Poá. Foram expedidas 28 ordens judiciais, sendo oito de prisão e 20 de busca e apreensão.
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Quatro já foram presos
Até o final da manhã desta quarta, quatro pesoas haviam sido presas. São três mulheres e um homem. Duas prisões socorreram na capital, uma em Mongaguá e outra em Mogi das Cruzes.
A Policia Civil também apreendeu telefones celulares, cartões bancários e máquinas de cartão. Policiais seguem nas ruas tentando prender outros envolvidos.
A operação é coordenada pela delegada Carla Dolores Castro de Almeida, titular da DP de São Sepé. Participam das ações nove policiais do Rio Grande do Sul e 27 do Estado de São Paulo, todos das DPs das cidades onde moram os criminosos.
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O GOLPE
O golpe da falsa central de atendimento tem um modus operandi bastante simples. Nesta modalidade, os golpistas ligam para a vítima e se passam por representantes do banco. Eles mentem que foram realizadas transações com o cartão de crédito da vítima.
Os criminosos se aproveitam do estado de estresse da vítima com o impacto da notícia para convencê-la a repassar informações de sua conta aos falsos representantes do banco para que eles cancelem a suposta transação financeira.
Para prosseguirem com a suposta operação de cancelamento da transação, eles pedem para a vitima continuar na ligação. Os golpistão, então, instalam aplicativos de acesso remoto no celular da vítima. A partir daí eles transferem valores da conta da vítima.
(Com informações da Polícia Civil)