Propostas serão debatidas por comissão de representação da Casa
PARALELO 29
Criada para acompanhar a paralisação no transporte coletivo em Santa Maria, que teve o primeiro ato na última segunda-feira (5), a Comissão de Representação Externa da Câmara de Vereadores pretende discutir subsídio e isenção de ISSQN às empresas de ônibus.
A proposta será discutida com o procurador-geral do Município, Guilherme Corteza, na sexta-feira (9). A informação foi repassada via assessoria de imprensa da Câmara pelo vereador Alexandre Vargas (Republicanos), que propôs a criação da Comissão de Representação Externa.
Reuniões com rodoviários e ATU
A comissão se reuniu nesta terça-feira (6) para deliberar as próximas ações. Ficou acertado que na quinta-feira (8), às 15h30min, haverá uma reunião com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Rogério Costa, que tem dito que é possível uma greve geral da categoria.
Costa confirmou ao Paralelo 29 que participará da reunião com a Câmara de Vereadores. Questionado sobre novas paralisações, o sindicalista disse que não há nenhuma ação nesse sentido organizada para os próximos dias.
Já na sequência, a partir das 16h30min de quinta-feira, os parlamentares debaterão a pauta com o diretor da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), Edmilson Gabardo.
A Comissão de Representação Externa é composta ainda pelos vereadores Coronel Vargas (PL) e Tony Oliveira (Podemos).
Na segunda-feira, a Câmara havia informado que o vereador Givago Ribeiro (PSDB), líder do governo, era o terceiro componente da comissão, e o nome de Tony não constava.
Na informação desta terça, a Câmara disse que Givago vai acompar os trabalhos, assi como o procurador jurídico da Casa, Lucas Saccol.
Socorro às empresas em discussão
Os trabalhadores rodoviários reivindicam a reposição da inflação e das perdas salariais durante a pandemia de covid-19. Por isso, motoristas e cobradores pararam os ônibus da Expresso Medianeira, a maior empresa de transporte da cidade.
Já as empresas que integram o sistema de transporte coletivo alegam que não têm condições de atender as reivindicações e cobram um repasse de mais de R$ 7 milhões referentes a subsídios que deixaram de ser repassados em janeiro.
A Prefeitura, por sua vez, divulgou nota afirmando que já concedeu socorro às empresas e sinalizando que um novo subsídio dependerá das condições financeiras do Município. Isso, no entanto, só poderá ser verificado com o fechamento do primeiro quadrimestre.