JULIO PUJOL
jupujol@gmail.com
Professor de História e consultor político*
O Ser Humano é uno. A vida também é una, não em partes. Pensar o Brasil significa pensar seu povo, sua terra, sua economia, sua cultura.
Observamos, nos últimos tempos, em nosso país, a formação de uma dicotomia, uma divisão, onde todos perdem. Nesse jogo, destruímos a política, os empregos, e agora, vidas.
Nos distanciamos dos valores culturais e civilizatórios que deram a grandeza ao nosso país.
E estamos perdendo também os valores perenes, profundos, do humanismo, dos quais o Brasil era um sopro de esperança ao planeta.
JULIO PUJOL – Opinião: Notícias Falsas
A Unidade Necessária
Continuando nessa direção perderemos mais vidas, mais empregos e colocaremos em risco a nossa paz civil.
Como perdemos também os referenciais da boa política e entramos numa lógica do ‘tudo pode’, em que assinalamos no diferente um inimigo, parece não haver saída.
O ‘lado A’ não a tem, e o ‘lado B’ não a demonstrou. Mas o povo, em sua imensa maioria, não tem lado. É o Povo Brasileiro, o trabalhador brasileiro, o homem brasileiro.
Quando negamos e destruímos a política, perdemos ‘a metade’. Se continuarmos assim, perderemos ‘o resto’. E o que significa ‘perder o resto’?
Significa a perda da Paz Civil; em outras palavras, significa o conflito civil, a guerra civil, onde brasileiros, como lobos, atacarão outros brasileiros.
Perderemos mais vidas, mais empregos, mais protagonismo internacional. Perderemos em humanidade. E a humanidade perderá.
A retomada, neste cenário, será infinitamente mais difícil.
Novo articulista do Paralelo 29 escreverá sobre política
A Saída Política
Precisamos agir agora.
É hora da retomada do protagonismo da política como ‘mediadora do real sociológico’, ou seja, como única atividade capaz de colher o problema e a realidade em que estamos inseridos e apontar a direção de saída. Não há outro caminho fora da política.
Portanto, chamamos as lideranças políticas do Brasil a assumirem sua condição de mediadores do pensamento e do anseio do povo brasileiro por paz, trabalho e preservação de vidas.
Precisamos lembrar que já tivemos Juscelino, Ulysses, Teotônio, Maciel, José Bonifácio, Getúlio, Rio Branco e tantos, tantos outros grandes que conseguiram fazer a leitura do seu tempo e apontar caminhos à toda a Nação.
GILSON PIBER – Opinião: Discursos atrasados
Ainda os temos, mas é preciso que haja coragem para escapar do entourage da cadência midiática e resgatar a originalidade da alma brasileira, comprovadamente capaz de grandeza e de grandes feitos.
Unindo nosso povo – e esse é o papel eterno da grande política – teremos respondido há uma demanda do nosso tempo histórico; garantiremos a paz civil, salvaremos vidas e retomaremos o caminho da prosperidade, inserido no DNA deste gigante chamado Brasil.
E seremos luz também para o mundo.
LUDWIG LARRÉ – Crônica: “Passos do Vislumbre”
Para além das Ideologias
Nenhum posicionamento político e nenhuma ideologia tem, exclusivamente, a saída para este momento.
É preciso transcender nossa convicção ideológica (seja de direita que de esquerda), deixá-la em suspenso, e olhar para o ‘todo’.
Para um político responsável, este é o caminho mais difícil, pois sofre pelos dois lados.
Mas, superando tudo, consegue servir seu povo (e não ao patrão ideológico do momento). E tem assim sua satisfação, cumpre sua missão, e tem o reconhecimento devido.
Grandeza e coragem é o que precisamos, neste tempo, pelo Brasil.
JOÃO LUIZ VARGAS – Opinião: E foi combinado
Caminhos
- Fazer um grande esforço nacional, de todas as forças políticas, para garantir a vacinação e imunização da população brasileira.
- Abrir um diálogo nacional, considerando estados e municípios, lideranças empresariais, sociais e acadêmicas, com vistas a preservação dos empreendimentos e dos empregos.
- Construir um Pacto Nacional a partir de todas as forças políticas que tenha como foco a Unidade do Povo Brasileiro para enfrentar esse momento grave em que vivemos.
*Manifesto subscrito por mim, Julio Pujol, por Joana de Jesus, Artêmio Polidoro, Vicente Bogo, Wesley Lacerda, Edson Ceratti, Claudio Spanhol, André Fraga, Geílson Silveira e Rogério Capoani (Membros do Movimento Reage Brasil)