A realização da Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) 2021, prevista para outubro, em Santa Maria, de forma presencial, dependerá da situação da pandemia de Covid-19. Uma das possibilidades é realizar a feira com parte presencial e parte online.
Em reunião realizada nessa segunda-feira (31) com a direção do Projeto Esperança/Cooesperança, que promove o evento, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) não deu garantias de que a Feicoop será realizada de forma presencial, como ocorreu até 2019. No ano passado, por conta da pandemia, a feira foi realizada de forma virtual.
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Prefeito não dá garantia
Conforme o calendário do Projeto Esperança/Cooesperança, a feira deste ano está prevista para ocorrer de 7 a 10 de outubro, de forma presencial, inclusive com divulgação nas redes sociais e na mídia local.
No entanto, Pozzobom ponderou à coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, irmã Lourdes Dill, que “não é possível dar certeza” de autorização para que a Feicoop ocorra de forma presencial.
“Vamos precisar fazer uma avaliação mês a mês para vermos essa possibilidade. Sei que a Feicoop é um evento grande, mas, precisamos zelar pela saúde e pela segurança de todos neste momento”, destacou o prefeito.
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Formato híbrido é uma alternativa
No encontro, que também teve a participação do vereador Ricardo Blattes (PT), irmã Lourdes Dill disse que transferiu a data da feira de junho para outubro de forma a possibilitar que ela possa ser realizada “presencialmente ou de forma híbrida”.
Portanto, não está descartada a possibilidade de a Feicoop ser realizada parcialmente de forma presencial e, também, com atividades online.
A experiência do ano passado, em que a Feicoop foi realizada totalmente no formato virtual, será fundamental para a edição deste ano.
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2.700 empreendimentos em 2020
Irmã Lourdes destacou que, em 2020, 2.700 empreendimentos participaram do evento, comercializando seus produtos de forma online.
Segundo irmã Lourdes, o Projeto Esperança/Cooesperança acredita que poderá realizar a Feicoop deste ano no formato tradicional no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. No entanto, ela não descarta o formato híbrido.
“Mas, quem sabe, fazemos uma parte presencial e uma parte online? É claro que a saúde de todos é o mais importante agora, mas são ideias que estamos debatendo”, pondera a coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança.
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Apoio da prefeitura e deputados
Ao Paralelo 29, irmã Lourdes disse que a reunião “foi muito boa”. Segundo ela, a prefeitura de Santa Maria apoiará a Feicoop com uma parte da estrutura e serviços essenciais.
Quanto a recursos para a realização do evento, irmã Lourdes destaca que a Feicoop deverá contar com recursos de emendas parlamentares.
Os deputados federais Elvino Bohn Gass (PT) e Paulo Pimenta (PT) estão entre os parlamentares com os quais o Projeto Esperança tem conversado.
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Conselho será reativado
Já o vereador Ricardo Blattes defendeu uma pauta para impulsionar a economia solidária em Santa Maria.
Blattes defendeu a reestruturação do Conselho Municipal de Economia Solidária, atualmente desativado.
A lei que criou o colegiado passará por alterações de forma a atualizá-la. A pedido do prefeito, o petista encaminhará o debate na Câmara.
“É importante ver a economia solidária não como parte de uma secretaria qualquer, mas como uma estratégia de desenvolvimento econômico da cidade. Que vai gerar alimentação saudável, renda, impulsionamento da economia local”, defende Blattes.
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O vereador também aproveitou a oportunidade para sugerir ideias para a ativação da economia local como a implementação de uma moeda social que possa ser atrelada a programas de incentivo do município.
(Com informações da Secretaria Extraordinária de Comunicação da prefeitura de Santa Maria e da assessoria parlamentar do vereador Ricardo Blattes)
