O Rio Grande do Sul registrou, nesta terça-feira (25), 19 mil novos casos de Covid-19 e 50 mortes pela doença. Um número tão elevado de óbitos registrado em um mesmo dia não era visto no Estado desde 17 de novembro de 2021. Diante do avanço da Covid-19, o governo estadual colocou em Alerta todas as 21 regiões Covid do Sistema 3 As de monitoramento da pandemia.
O governo tomou a decisão em reunião do Gabinete de Crise, com base na piora dos indicadores, algo já visto também na semana passada. Os Alertas são consequência do aumento de casos de Covid-19 e do aumento de internações em leitos clínicos e de UTI nas regiões. Antes da semana passada, o último Alerta havia sido emitido em 10 de novembro para a região de Pelotas.
A decisão foi tomada com base na piora dos indicadores, algo já visto também na semana passada. Os Alertas são consequência do aumento de casos de Covid-19 e do aumento de internações em leitos clínicos e de UTI nas regiões. Antes da semana passada, o último Alerta foi emitido em 10 de novembro para a região de Pelotas.
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Santa Maria recebe novo Alerta
Na quarta-feira da semana passada, 19, o Gabinete de Crise emitiu Alertas para as regiões de Santa Maria, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Rosa e Uruguaiana. Nesta terça, o Gabinete manteve os Alertas para essas regiões e emitiu novos Alertas às regiões de Bagé, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Guaíba, Ijuí, Palmeira das Missões, Santa Cruz do Sul, Santo Ângelo e Taquara.
O governador Eduardo Leite (PSDB) ressaltou que o Estado chegou a um nível alto de preocupação devido ao aumento de casos e de internações. Porém, ele ainda acredita ser possível reduzir a velocidade da transmissão e, consequentemente, de novos casos. Para isso, conta com a conscientização da sociedade gaúcha.
“Estamos em um período de maior circulação de pessoas entre as regiões, então, entendemos que o Alerta vale para todas”, afirmou o governador.
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De mil para 16 mil casos
Como resultado dos 12 Alertas emitidos em 19 de janeiro, o Gabinete de Crise recebeu os planos de Ação das regiões, que apontaram que intensificariam a fiscalização da obediência aos protocolos obrigatórios e recomendados e obrigatórios e ampliariam o horário de atendimento da estrutura de saúde, entre outras medidas. Além disso, muitas das regiões determinaram o cancelamento de eventos de grande porte.
Desde o início do ano, percebe-se um aumento expressivo no número de casos diários, que passaram de cerca de mil para 16 mil. Afora isso, apenas nos últimos sete dias, a média móvel de casos confirmados aumentou 67%.
Com esse salto, a incidência semanal alcançou mil casos por 100 mil habitantes, o que representa 1% da população gaúcha com caso positivo registrado na última semana. Nas regiões de Capão da Canoa e Santa Rosa, a incidência semanal supera 1,5 mil casos por 100 mil habitantes.
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Crescem as hospitalizações
A taxa de ocupação das UTIs no Estado, por sua vez, está em 60,9%, um aumento de 13 pontos percentuais em 2022, considerando que a taxa era de 48% na virada do ano. Além disso, o número de internados, entre suspeitos e confirmados, aumentou em 697 somente nesta semana, sendo 575 em leitos clínicos e 122 em UTI.
O número de internados em leitos clínicos, entre suspeitos e confirmados, é de 1.580, 57% superior aos dados da semana passada, e os internados em UTI, entre suspeitos e confirmados, é de 556, 28% superior à semana passada.
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De olho no que ocorre em outros países
O aumento de casos observada no Rio Grande do Sul também ocorreu e segue acontecendo em diversos países, com máximas históricas. Alemanha, Argentina, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Paraguai, Portugal, Reino Unido e Uruguai, entre outros, recentemente apresentaram aumento de pessoas que contraíram o coronavírus.
Alguns destes países, como Espanha, Estados Unidos, Itália e Reino Unido, interromperam o crescimento das curvas de contágio nas últimas duas semanas. Chama atenção o caso da Alemanha que, embora em um primeiro momento tenha conseguido reduzir o contágio, voltou a apresentar elevação desde o início do ano.
Também no Brasil, diversos Estados passam por um aumento recente em níveis até então não alcançados. Embora o reflexo sobre os óbitos seja proporcionalmente inferior a outros momentos da pandemia, houve elevação da taxa de mortalidade em todos os países citados.
(Com informações do governo do RS)