Policiais da Delegacia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância (DPICOI) de Santa Maria prenderam pelo menos quatro pessoas na manhã desta quarta-feira (29), em São Paulo (SP), por aplicarem golpes do cartão clonado.
Conforme informações da Polícia Civil, após quase um ano de investigação os agentes da DPICOI conseguiram chegar até os criminosos. Em 10 meses, a DPICOI instaurou quatro inquéritos policiais para investigar crimes de estelionato.
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Os estelionatários presos pela Operação Locusta, que ainda está em andamento na capital paulista, aplicavam em Santa Maria o conhecido golpe do cartão clonado, também conhecido como golpe do motoboy.
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Foram 30 vítimas e prejuízos de R$ 1,5 milhão
Os inquéritos investigam os crimes de organização criminosa e estelionato e identificaram dezenas de pessoas que integram o grupo criminoso que aplica golpes em Santa Maria.
“Foram 30 vítimas idosas em Santa Maria e um prejuízo de mais ou menos R$ 1,5 milhão de prejuízos”, explica a delegada Débora Dias, titular da DPICOI, que coordena a operação.
De acordo com a Polícia Civil, todos os investigados são da capital paulista. O Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) está apoiando as ações da DPICOI nesta terça-feira.
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Cerca de 100 policiais participam das prisões
A Polícia Civil divulgou vídeos da Operação Locusta, sob coordenação da delegada Débora Dias, que responde como titular da Delegacia do Idoso em Santa Maria.
Cerca de 100 policiais, sendo 14 de Santa Maria e região, cumpriram mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas em endereços da quadrilha especializada nesse tipo de golpe. A Operação utilizou 40 viaturas.
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Central telefônica é identificada
Até agora, a Polícia Civil apreendeu telefones celulares, dinheiro e máquinas de clonar cartões bancários. De acordo com a delegada, as ações ainda não foram concluídas e as investigações terão prosseguimento.
Em um dos endereços alvos da Operação Locusta, os policiais civis localizaram uma central telefônica de onde eram aplicados os golpes nas vítimas.
Os vídeos mostram os policiais chegando aos locais e “estourando” locais onde a quadrilha se abriga. Ainda não há informações sobre quais presídios abrigarão os suspeitos presos.
(Com informações da Polícia Civil)