Paralelo 29

Dengue já matou 56 pessoas no RS; SM tem 81 casos confirmados

Foto: Divulgação, SES

Com mais dois óbitos confirmados, ambos em residentes de Novo Hamburgo, a Secretaria da Saúde (SES) atualizou nesta sexta-feira (17) para 56 o número de mortes pela doença este ano no Estado. Os casos confirmados (entre autóctones, ocorridos dentro do RS, e importados) já passam dos 43 mil, 81 deles em Santa Maria.

Já os casos suspeitos em Santa Maria somam 354, conforme o boletim epidemiológico da dengue divulgado pela Prefeitura. Os dados são de quarta-feira (15).

RS já tem 45 mortes por dengue em 2022

ONDE HÁ REGISTROS DE MORTES NO ESTADO

Cidades com óbitos por dengue confirmados em 2022:
• Ametista do Sul : 1
• Boa Vista do Buricá: 2
• Cachoeira do Sul: 2
• Chapada: 1
• Condor : 1
• Cristal do Sul: 1
• Dois Irmãos: 1
• Erechim: 1
• Estância Velha: 1
• Horizontina: 5
• Igrejinha: 6
• Jaboticaba: 3
• Lajeado: 4
• Nova Candelária: 1
• Nova Hartz: 1
• Novo Hamburgo: 8
• Novo Machado: 1
• Parobé: 2
• Porto Alegre: 4
• Putinga: 1
• Rondinha: 3
• Santa Rosa: 1
• São Leopoldo: 3
• Sapucaia do Sul: 1
• Seberi: 1

Santa Maria tem 65 casos confirmados de dengue e 356 suspeitos

Tanto em relação às mortes quanto aos casos, os registros de 2022 são os maiores já registrados na série histórica da dengue no Rio Grande do Sul. No ano passado, o Estado contabilizou com 10 mil casos e 11 óbitos, enquanto em 2020 foram três mil casos e três óbitos. Antes desses, os únicos anos com óbitos por dengue no Estado foram em 2015 e 2016, com duas e uma morte respectivamente.

Entre as faixas etárias mais suscetíveis para morte por dengue neste ano estão os idosos, que representam 79% do total das ocorrências. Entre os 56 óbitos já confirmados, seis foram de pessoas dos 60 aos 69 anos, 18 de idosos na faixa de 70 a 79 anos e 20 tinham 80 anos ou mais.

.A secretaria alerta que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

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O QUE É A DENGUE

• Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave

• Todas as faixas de idade são igualmente suscetíveis à doença, porém idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem matar

• Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele

• Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas

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HOSPITALIZAÇÕES POR DENGUE

• Clique aqui para acessar o painel da SES que traz, além dos casos e óbitos essas, o monitoramento do número de pessoas hospitalizadas no momento em virtude da doença.

(Com informações do governo do RS)

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