Paralelo 29

Eleger um bom parlamento é fundamental

Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados

ROBSON ZINN – Advogado

Nesta semana, encerramos o primeiro ciclo do processo eleitoral. No domingo, teremos o panorama da composição política do Congresso Nacional, renovaremos 1/3 do Senado Federal e elegeremos 513 deputados federais.

Com esta eleição, teremos a visão de posição ideológica de nossos representantes, que devem ditar a postura do futuro Presidente da República. Digo isso pela regra básica que para governar deve-se respeitar o papel do Congresso Nacional e seu poder de representação a todos nós cidadãos, inclusive os que se eximiram da obrigação de executar um voto válido.

Recentemente, tivemos o exemplo da ex-presidente Dilma Roussef, que em agosto de 2016, foi julgada “culpada” pelo Congresso Nacional por não manter com este um diálogo mínimo de valorização da casa do povo.

O processo caracterizou-se por polêmica e divergência de opiniões no Parlamento e na sociedade, o que o diferencia do ocorrido com Fernando Collor, em 1992.

Os casos de impeachment de Dilma e Collor podem ser caracterizados por momento de crise econômica e baixa popularidade dos presidentes e ausência de articulação política com o Congresso Nacional.

O artigo de hoje é para chamar a atenção do eleitor para a importância de construir um voto com capacidade para as casas legislativas, da importância de elegermos pessoas que apresentem propostas que mostrem uma conduta correta e que, no mínimo, tenham o que chamamos de “ficha limpa”.

A história segue a ser escrita neste 2 de outubro de 2022. Estaremos fazendo parte deste processo, exercendo o voto para delegar uma “procuração” de representação as demandas nacionais e estaduais que podem mudar a nossa vida, quer para o BEM ou para o MAL.

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