ROBSON ZINN – Advogado
Já começamos a semana no segundo turno das eleições nacionais e estaduais. Perceberemos, ao longo deste curto período de tempo, um acirramento de mútuas agressões, pois novamente perdemos a oportunidade de votar em um projeto de governo para votar em pessoas.
A vergonha das agressões do primeiro turno afastaram do horizonte do eleitor as propostas e os projetos, ampliando ainda mais a agressividade entre as pessoas. Dia 30 de outubro, voltamos às urnas para escolher definitivamente nossos novos mandatários.
São 12 estados que se somam ao segundo turno, junto com a disputa nacional. A propaganda política volta nesta sexta-feira (7) ao rádio e TV e são cinco minutos para cada candidato.
Mais de 156 milhões de brasileiros estiveram aptos a comparecer às urnas no último domingo (2/10), segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. A decisão do processo eleitoral perpassa em fazer com que as abstenções no cenário nacional, que chegaram a 20,89%, o equivalente a 31 milhões de eleitores, venham às urnas e manifeste a sua posição.
Se abster da responsabilidade de escolher um representante é negar o compromisso com o país. Em porcentagem, tivemos números próximos no Rio Grande do Sul, que teve 19,79%, o equivalente a 1.698.759 de eleitores que não votaram. Ou seja, a presença dos que se abstiveram do processo eleitoral decidirá as eleições, pois serão votos novos para todos, em ambos os cenários.
Por óbvio, a meta dos candidatos é estender a base de apoio dos partidos políticos para “ampliar” o discurso de unidade em seus campos, porém, é evidente a descrença ideológica em partidos políticos e a veneração das pessoas como “salvadores da pátria/estado”.
Outro fator importante é a rejeição aos referidos candidatos, dado ao fato que, por exemplo, Lula precisa agregar 1,6% e Bolsonaro 6,8% para atingira a 50% mais um dos votos, analisando o resultado do primeiro turno.
Pois bem, teremos o segundo turno e a praxe nos ensina que não existe eleição ganha e esta é uma nova eleição. VAMOS ÀS URNAS!