A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) por quatro tentativas de assassinato durante operação realizada no domingo (23), na qual o político resistiu a cumprir uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele atirou nos policiais.
Ao reagir contra o mandado de prisão preventiva em sua casa na cidade de Comendador Levy Gasparian (RJ), a cerca de 140 km do Rio, Jefferson deixou dois policiais feridos, atingidos por estilhaços, mas os dois passam bem. Um deles chegou a ser atingido na cabeça.
Além de atirar nos policiais, Roberto Jefferson lançou uma granada contra os agentes, cujos estilhaços atingiram a viatura. Conforme apuração do blog da jornalista Andréia Sadi, da Globo, Jefferson não tinha licença para ter armas. O sistema do Exército apontou que a licença do ex-deputado estava suspensa e que ele não poderia ter ou transportar armas fora de Brasília.
Conforme o blog de Sadi, o endereço que consta no sistema do próprio Exército, é de Brasília. O ex-parlamentar não tinha guia de tráfego que autorizaria transporte de qualquer item do ex-deputado para o Rio de Janeiro.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a PF apreendeu diversas caixas de munições de vários calibres na casa do ex-deputado. O político, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), está preso em Benfica (José Frederico Marques), na zona Norte Rio de Janeiro, para onde foi transferido após se entregar à polícia.
(Com informações do G1RS, do Blog da Andréia Sadi, da Folha de S. Paulo e da Agência Brasil)