Paralelo 29

Segundo suspeito de atentado com bomba fugiu do DF, diz governador

Foto: José Cruz, Agência Brasil

Primeiro suspeito está detido preventivamente no Complexo da Papuda por determinação judicial

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse nesta terça-feira (27) que a Polícia Civil acredita que o segundo suspeito de ajudar a montar um artefato explosivo em Brasília tenha fugido da capital federal.

No último sábado (24), um empresário foi preso com um arsenal de armas e confessou ter colocado uma bomba em um caminhão-tanque que seguia para o Aeroporto Internacional de Brasília.

Em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti, o chefe do Executivo local – que se reuniu nesta terça-feira com os futuros ministros da Justiça, Flavio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro – disse que a polícia já identificou a pessoa e que as buscas estão em andamento. “Devemos ter notícias nas próximas horas”, disse Ibaneis,

O primeiro suspeito, George Washington de Oliveira Sousa, está detido preventivamente no Complexo Penitenciário da Papuda e, conforme investigação, chegou a fazer curso de sniper para manusear armamento. Ele é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi do Pará para o Distrito Federal, onde há um acampamento de bolsonaristas em frente a um quartel do Exército.

“Realmente existia ali uma mentalidade totalmente voltada para o crime”, afirmou o governador. Ibaneis destacou que todo o efetivo da Polícia Militar estará em condições para atuar na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PL) no próximo domingo (1º). Haverá ainda apoio por parte da Polícia Civil de forma infiltrada, sobretudo, segundo ele, por conta dos “últimos acontecimentos”.

“Temos um grande sistema de inteligência voltado para grandes eventos. Para todos aqueles que estiverem pensando em algo parecido [com o que ocorreu no último sábado], podem ter certeza de que serão repreendidos”, reforçou.

Desde que a vitória de Lula foi anunciada na noite de 30 de outubro, data do segundo turno, apoiadores de Bolsonaro começaram a contestar o resultado das urnas.

Para isso, eles foram para a frente de quartéis, em várias cidades brasileiras, para pedir uma intervenção militar no país. Os defensores de um golpe militar são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

(Com informações da Agência Brasil)

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