Paralelo 29

Empresário brasileiro que batia em mulheres é preso nos Emirados Árabes

Foto: Reprodução, Facebook

Thiago Brennand, que estava foragido desde o ano passado, será extraditado para o Brasil, onde responde a pelo menos oito processos

O empresário brasileiro Thiago Brennand foi preso em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, conforme informou a GloboNews, nesta segunda-feira (17).

A prisão do empresário faz parte do processo de extradição dele. No domingo (16), a Secretaria Nacional de Justiça, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), confirmou a concessão, pelos Emirados Árabes, da extradição de Brennand, que é acusado de agredir mulheres. Uma das agressões foi flagrada pelas câmeras de uma academia em São Paulo.

Nesta terça-feira (18), uma equipe da Polícia Federal deverá viajar aos Emirados Árabes para acompanhar a extradição do empresário. O número de agentes – quatro – foi dobrado tendo em vista o fato de Brennand ser um homem violento.

A prisão preventiva do empresário, que também é acusado de possuir armas ilegais, foi determinada em setembro do ano passado pela Justiça de São Paulo. O nome dele foi então incluído na lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

Sua defesa informou, na época do pedido de prisão preventiva, que o empresário retornaria ao país para comparecer às audiências no fórum onde responde ao processo. O empresário, no entanto, não cumpriu com o prometido e encontra-se nos Emirados Árabes.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, Thiago Brennand é réu em pelo menos oito processos criminais, e teve decretada sua prisão preventiva em cinco deles.

O caso foi comentado na madrugada deste domingo (16) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva de imprensa concedida em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. 

Após confirmar a extradição do empresário brasileiro, Lula disse que o tema não foi tratado oficialmente com o xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos.

“Eu fiquei sabendo que os Emirados Árabes vão fazer a extradição. Quando ela vai acontecer é uma questão da Justiça. A única coisa que eu sei é que se no mundo existir um milhão de cidadãos como este todos merecem ser punidos. Não é humanamente aceitável que um brutamonte desses seja agressor de mulheres. Acho que ele tem que pagar”, disse o

(Com informações da Agência Brasil e do Portal Terra)

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