Paralelo 29

Predominância de H1N1 causa alerta sobre vacinação contra influenza no Estado

Foto: Ariéli Ziegler, SEC, PMSM

Rio Grande do Sul já registrou 25 mortes por gripe este ano

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Seguindo as orientações do Ministério da Saúde, a vacina contra influenza está liberada, desde segunda-feira (15), para todos as pessoas acima dos seis meses de idade. Disponível em milhares de postos de saúde do Rio Grande do Sul, a vacina trivalente contra o vírus influenza continua sendo a melhor alternativa para evitar formas graves da infecção.

Popularmente conhecida como “vacina da gripe”, o imunizante contém anticorpos que estimulam a proteção a três cepas principais: A-H1N1, A-H2N3 e B.

É considerado fundamental que os grupos prioritários continuem buscando as unidades de saúde para se vacinarem contra a influenza, uma vez que essas pessoas apresentam maior risco de evoluir para hospitalizações e óbitos por gripe.

Também segue recomendada a vacina àqueles grupos mais expostos ao vírus em suas ocupações, como os profissionais da saúde, professores e caminhoneiros.

GRUPOS PRIORITÁRIOS

  • Crianças de seis meses a menores de seis anos
  • Gestantes e puérperas
  • Idosos
  • Pessoas com comorbidades
  • Professores
  • Trabalhadores da Saúde
  • População indígena
  • Caminhoneiros
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Trabalhadores de transporte e portuários
  • Forças Armadas (membros ativos), de Segurança e Salvamento
  • População Privada de Liberdade
  • Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas
  • Funcionário do Sistema de Privação de Liberdade

Campanha segue até 31 de maio

A campanha de vacinação contra a influenza teve início em 10 de abril e segue até 31 de maio. A baixa adesão verificada até o presente momento tem preocupado especialistas.

Apenas 36% dos grupos prioritários aplicaram as doses de proteção contra influenza até a primeira quinzena de maio. Como, neste ano, a cepa predominante é a H1N1 – a mesma que originou a epidemia de gripe em 2009 –, o temor é que, com poucas pessoas vacinadas, a tendência seja de altos números de infecções e agravamentos da doença.

Doença leva a hospitalizações

“Historicamente, a cepa H1N1 causa mais prejuízos à saúde em comparação aos outros subtipos de influenza. A vacina é disponibilizada antes do inverno justamente para garantir que as pessoas estejam imunizadas quando entrarem em contato com o vírus”, explica a enfermeira do Núcleo de Doenças Respiratórias do Centro Estadual de Vigilância Sanitária (Cevs), Letícia Martins.

Dentre os casos de hospitalização por influenza já registrados até agora, 36% são maiores de 60 anos e 19% são crianças – ambas faixas contempladas originalmente na campanha.

RS já registra 25 mortes por gripe em 2023

Ao todo, a soma já chega a 25 mortes por gripe no Rio Grande do Sul em 2023. De acordo com Letícia, quanto mais pessoas vacinadas, menor a circulação do vírus.

“A população precisa resgatar a cultura da vacinação e buscar informação de forma correta, nos canais oficiais dos órgãos de saúde. A vacina é segura e gratuita, e está cientificamente comprovado que é capaz de reduzir casos graves e óbitos”, ressalta a enfermeira.

(Com informações do governo do RS)

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