Objetivo é discutir solução para ameaça a futuras aposentadorias e pensões
Em coluna anterior, o Paralelo 29 falou sobre o estrondoso déficit do Instituto de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Santa Maria (Ipassp-SM), que está na casa de R$ 3,5 bilhões e é uma ameaça a futuras aposentadorias e pensões.
Apesar de grave, o assunto foi negligenciado. Para fazer justiça, a vereadora Roberta Leitão (PP) foi quem propôs, ainda no ano passado a criação de uma comissão especial na Câmara para discutir o déficit.
Roberta é a presidente da comissão, que é formada, ainda, por Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) e Coronel Vargas (PP), que é o relator do colegiado.
A comissão já encaminhou uma série de pedidos de informações sobre a situação da autarquia. Em um desses requerimentos, do início deste mês, os vereadores querem saber se foi concluído o censo previdenciário previsto para ser concluído ainda no ano passado. Essa informação é importante, pois é a partir dela que se saberá, por exemplo, o número de segurados.
Da mesma forma, no início do ano, a comissão solicitou ao Ipassp informações sobre a aquisição de uma sede própria para funcionamento da autarquia.
O problema do Ipassp é muito sério, conforme um estudo apresentado na Câmara em 31 de maio, e poderá comprometer futuras aposentadorias e pensões. Será uma dor de cabeça sem tamanho para os futuros gestores e, mais ainda, para servidores e dependentes.
Está na hora de se encontrar uma solução para o Ipassp. E a comissão especial do Legislativo se propõe a abrir os dados sobre a previdência municipal, provocar o debate e ajudar na saída do problema.