Paralelo 29

ABDON: Política Pública no Turismo é inconstante

Foto: Jade Queiroz, Ministério do Turismo

ABDON BARRETTO FILHO – ECONOMISTA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Economia e a Política estão interligadas e são interdependentes. Em cada modelo econômico pode-se compreender os desafios para atenderem as necessidades ilimitadas dos seres humanos e os recursos produtivos cada vez mais limitados.

Nos países com representantes eleitos pelo povo para realizarem gestões competentes, os resultados são divulgados através dos meios de comunicação para que os eleitores aprovem ou não decisões dos seus representantes. Existem registros dos fatos e as versões dos fatos de acordo com os interesses individuais e de grupos interessados nos temas.

Produzir e distribuir bens e/ou serviços são desafios constantes e existem debates ideológicos extremos, alguns frutos das ignorâncias pluralistas. Mesmo assim, democraticamente, devem ter voz e vez na sociedade civil organizada, respeitando-se as razões justificadas e de acordo com legislação em vigor.

É a Democracia como ela é. Nas sociedades organizadas e prósperas surgem exemplos que podem contribuir na elaboração de cada Política Pública para determinados setores da Economia.

No caso do fenômeno turístico e da hospitalidade, é lamentável a falta de continuidade de Políticas Públicas que reconheçam as conquistas e as evoluções.

De quatro em quatro anos são realizadas propostas por “ consultores” e “ assessores” que desconhecem os antecedentes históricos e “ inventam “ propostas sem as indispensáveis bases científicas de muitos anos. São milhões de pessoas físicas e jurídicas que integram a cadeia produtiva do turismo e, às vezes, ignoradas pelos Gestores públicos que não entendem a sequência lógica comprovada, a saber:

1. Estruturar a Oferta Turística em parceria com a iniciativa privada;

2. Qualificar os bens e/ou serviços do bem receber e que continuam à disposição da comunidade local; 3.Promover e divulgar nos mercados emissores para atraírem visitantes;

4.Apoiar a Comercialização da série de iniciativas dos empreendedores, empresas e entidades;

5. Avaliar os resultados alcançados, através das gerações de empregos, rendas, arrecadações impostos e autoestima do núcleo receptor; 6. Manter os Projetos, entre outras ações de governos anteriores.

Infelizmente, os cargos são liberados através dos arranjos políticos, “ com porteiras fechadas “ abrindo os espaços para neófitos e/ou políticos que perderam as eleições, que não entendem a importância e não querem aprender sobre os impactos econômicos, culturais e sociais do fenômeno turístico e da hospitalidade. Ocupam cargos e funções e nada contribuem, apenas são elementos do exercício de poder do Governante de plantão.

Ainda bem que existem Destinos Turísticos que alcançaram estágios e que servem de referências devido à uma Política Pública com profissionalismo e investimentos.

Mudam os políticos e os trabalhos realizados continuam sendo aperfeiçoados. São competências dos gestores e das comunidades interessadas. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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