Paralelo 29

ZINN: Na guerra, a primeira vítima é sempre a verdade

Foto: Reprodução

ROBSON ZINN – ADVOGADO ESPECIALISTA E MESTRE EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Uma vez mais, encerramos o ano com um conflito, desta vez entre Israel e Palestina, enquanto ainda lidamos com as atrocidades resultantes da invasão na Ucrânia.

Nesta breve análise, fica evidente que a ganância e a busca pelo poder estão alimentando a indústria armamentista, que, de fato, não conhece limites. Não existe almoço gratuito.

De acordo com algumas estimativas, a guerra na Ucrânia está custando ao Estado russo cerca de 1 bilhão de dólares por dia, o que representa um fardo pesado para as finanças nacionais.

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Investir na guerra, em última análise, acarreta em sérios problemas sociais, já que o Estado deixa de atender às necessidades da população para financiar a indústria bélica.

Mas o que estamos tentando transmitir com tudo isso? O roteiro da guerra em Israel seguirá um padrão semelhante. Infelizmente, quem mais sofre serão os civis, com as maiores vítimas sendo, como sempre, mulheres e crianças.

A guerra destrói não apenas infraestruturas, mas também gerações inteiras, que crescem imersas em um ódio muitas vezes doentio, de ambos os lados.

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Cada lado possui a sua própria versão da verdade, mesmo que essa versão não corresponda à realidade. A liderança do Hamas demonstra uma abordagem equivocada que enfraquece a criação necessária de um Estado Palestino, que poderia coexistir com o Estado de Israel.

Por fim, a lógica nos ensina que “a história é escrita pelo vencedor”, mesmo que a narrativa não seja necessariamente verídica.

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