Crime ocorreu na manhã desse sábado em uma casa no Bairro Nova Santa Marta
A Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) investiga a morte de Jean Marcelo Vieira de Mello, de 32 anos, ocorrida na manhã desse sábado (6).
Já um suspeito para o crime, que é o primeiro crime de assassinato do ano em Santa Maria. Uma perícia nas roupas do suspeito poderá elucidar o caso
Conforme a ocorrência policial, o crime ocorreu na Rua Profeta Jonas, no Bairro Nova Santa Marta, região Oeste de Santa Maria, por volta das 8h. Jean foi assassinado com golpes de faca.
A Brigada Militar, que atendeu a ocorrência, registrou que o homicídio ocorreu em um quarto que a vítima alugava juntamente com o suspeito, que tem 30 anos e não teve o nome divulgado.
As desconfianças em torno do amigo da vítima começaram quando o próprio suspeito acionou a Brigada Militar para informar que seu companheiro estava caído, com sangue pelo corpo. Quando a Brigada Militar chegou ao endereço, encontrou a vítima com duas perfurações de faca no abdômem.
No registro da ocorrência feito pela Brigada Militar, consta que a chamada para atender o caso ocorreu via Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). No local havia apenas uma testemunha, vizinha da vítima. Em seguida, chegou o suspeito, afirmando que não estava em casa.
O suspeito alegou que havia ido à casa de um vizinho para telefonar para o pai da vítima e informá-lo sobre o ocorrido. De imediato, os policiais militares perceberam que as roupas do suspeito estavam sujas de sangue e o indagaram. O suspeito, então, disse que trabalha com reciclagem e que esse seria o motivo de suas roupas estarem sujas. No momento, negou ter matado a vítima.
O homem alegou aos policiais que havia saído da residência pouco depois da virada de sexta-feira (5) para sábado, retornando por volta das 7h30min, quando avistou Jean no chão, na entrada da casa.
Novamente, o suspeito negou ter assassinado Jean. Peritos do Instituto Geral de Perícia (IGP) apreenderam as roupas do suspeito que servirão como prova do crime.
(Com informações da Brigada Militar)