Paralelo 29

Duas brasileiras morrem em acidente rodoviário no Chile com ônibus fretado por empresa de Santa Maria

Foto: Divulgação/Rádio Independente de Lajeado

Outras 33 pessoas ficaram feridas; Itamaraty confirmou óbitos

POR AGÊNCIA BRASIL *

Um acidente com um ônibus de turistas brasileiros, ocorrido na madrugada desta sexta-feira (26), no norte do Chile, resultou na morte de duas brasileiras. Outras 33 pessoas ficaram feridas, sendo que três permanecem em estado grave.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o veículo, oriundo de Porto Alegre, transportava 42 pessoas. O Consulado-Geral em Santiago segue acompanhando a situação e presta assistência aos brasileiros. 

“O governo brasileiro transmite sinceras condolências aos familiares e amigos das vítimas, e deseja plena recuperação aos feridos. O Brasil também agradece a colaboração das autoridades competentes chilenas”, informou o Itamaraty, em nota. 

Uma das vítimas do acidente é a professora Terezinha Mezzomo Preto, de David Canabarro (RS). “Neste momento tão doloroso, prestamos as nossas condolências a todos os familiares e amigos”, lamentou a prefeitura da cidade, em nota.

O plantão consular do Consulado-Geral (+56 9 9334-5103) permanece em funcionamento para atender brasileiros em situação de emergência. O plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.

Segundo o portal G1RS, a viagem era realizada pela empresa Vip Turismo, de Lajeado, em um ônibus fretado pela DH Transportes, de Santa Maria.

Em conversa com a RBS TV, o proprietário da DH Transportes, Diego Souto, informou que as vítimas foram encaminhadas para hospitais de São Pedro do Atacama e Calama. A empresa informou estar em contato com autoridades locais e familiares dos passageiros.

Em entrevista à Rádio Independente, de Lajeado, um dos passageiros, Ademir Luis Fillman, descreveu o terror do acidente. Ele teve ferimentos leves.

“Foi um terror, teve gente que ficou presa nas ferragens. Aqueles gritos de socorro, de pedido de ajuda, gente trancada nos bancos, gente sangrando. Foi uma sensação horrível, eu achei que era o meu fim”, contou Fillmann.

(Com informações do G1RS e da Rádio Independente de Lajeado)

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