Paralelo 29

ENCHENTE: Número de mortos sob para 107; 9 são da Região Central

Inundação em Eldorado do Sul/Foto: MST, RS

Prioridade da Defesa Civil é resgatar quem permanece Ilhado

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Nove são da região de Santa Maria.

Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h desta quinta, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos.

MORTES NA REGIÃO CENTRAL

ITAARA

  • Elizane Milani Buss, de 47 anos, morreu na terça-feira (30), vítima de desmoronamento

SANTA MARIA

  • Liane Ulguin da Rocha, de 45 anos, morreu na quarta-feira (1º), vítima de deslizamento de terra na Rua Canário, Bairro Itararé, região do Morro do Cechella
  • Emily Ulguin da Rocha, de 17 anos, vítima de deslizaento de terra na Rua Canário, Bairro Itararé, região do Morro do Cechella
  • Josemar Eudardo Lemos, de 35 anos, vítima de deslizamento na Vila do Sossego, na estrada de Rincão dos Minello, Distrito de Arroio Grande
  • Adriana Trindade de Oliveira, de 40 anos, vítima de deslizamento na Vila do Sossego, na estrada de Rinca dos Minello, Distrito de Arroio Grande
  • Miguel Eduardo de Oliveira Dias, de 1 ano, vítima de deslizaento na Vila do Sossego, na estrada de Rincão dos Minello, Distrito de Arroio Grande

SÃO JOÃO DO POLÊSINE

  • Edna Neves Ferreira, de 15 anos, morreu na quarta-feira (1º), vítima de um deslizamento de terra

SILVEIRA MARTINS

  • Olide Pierina Brondani, de 85 anos, vítima de desmonoramento

PINHAL GRANDE

  • Rejane Maria Viera, de 48 anos, vítima de deslizamento na localidade de Gringhinha, em 1º de maio. Ela foi encontrada dois dias depois. O marido dela, Renato Moreira Fernandes, de 41 anos, continua desaparecido

Desalojados já somam 164,5 mil

Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas.

Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, e precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.

Segundo a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil estadual, a prioridade, neste momento, é concluir o resgate de pessoas que permanecem ilhadas em locais de difícil acesso e conseguir fazer com que a ajuda humanitária e os donativos cheguem aos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas. Entre os itens mais necessários, estão água mineral, roupas e alimentos.

(Com informaçõe de Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Brasília)

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