Paralelo 29

Professores e servidores das universidades federais devem encerrar greve

Foto: Rafael Balbueno, AI, Sedufsm

Assembleias, embora sem unanimidade, decidiram aceitar proposta do governo federal para o fim da paralisação

Professores e servidores das universidades federais, entre elas a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), deverão encerrar a greve por reajuste salarial. As categorias aceitaram a proposta do governo federal para colocar um fim nas paralisações.

Os docents e servidores técnico-administrativos (TAES) deverão suspender a reve após assinarem os termos do acordo por meio de seus representantes – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (andes) e Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

Em assembleias na semana passada, os servidores da UFSM decidiram pela continuidade da grevde, quanto os professores votaram pelo fim do movimento paredista.

Os servidores estavam em greve desde março, enquanto os professores decidiram paralisar as atividades a partir da segunda quinzena de abril. O retorno está previsto para o início de julho.

O que o governo propôs

Para os professores, o governo propôs a reestruturação da remuneração com dois reajustes salariais – de 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Os docentes revindicavam um reajuste ainda neste ano, que não foi contemplado.

Também será feito o reajuste de benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-saúde suplementar e auxílio-creche) dos servidores, apesar de ainda não haver equiparação com os benefícios dos demais poderes, como pleiteava a categoria.

Por sua vez, para os técnico-administrativos em educação, o governo federal propôs a recomposição salarial de 9% em 2025 e 5% em 2026.

Compartilhe esta postagem

Facebook
WhatsApp
Telegram
Twitter
LinkedIn