A equipe do Paralelo 29 recebeu ameaça de uma mulher que fez comentários em uma notícia que postamos no nosso perfil no Instagram sobre a fala em que um prefeito gaúcho sugere colocar o ministro Alexandre de Moraes na guilhotina.
Publicamos o vídeo como notícia, sem fazer juízo de valor sobre a fala de tal político. Vídeo este de grande repercussão, gravado pelo próprio prefeito.
Via mensagem enviada no Direct do Instagram do Paralelo 29, a mulher reclama que apagou os comentários e questiona porque tais comentários continuavam aparecendo.
Em um trecho, ela ameaça: “Vou aí com o meu marido”
O Paralelo 29 explicou à mulher que, se ela apagou os comentários, eles não deveriam estar aparecendo. E esclareceu que o site não se responsabiliza pelos comentários dos internautas.
A mesma mulher entrou em contato por WhatsApp com integrantes do Paralelo 29 fazendo os mesmos questionamentos em tons nada cordiais.
Depois de analisar o teor de mais de uma mensagem enviada ao Paralelo 29, nossa equipe jurídica decidiu tomar providências e encaminhar o conteúdo à Justiça Eleitoral, ao Ministério Público e à Polícia Civil.
Vivemos em uma democracia e defendemos a liberdade de expressão, que inclui, evidentemente, a liberdade de imprensa.
Qualquer pessoa tem o direito de discordar das nossas notícias e de nossas opiniões, quando, eventualmente, nos manifestarmos sobre determinado assunto. Aceitamos críticas por entendermos que elas são fundamentais dentro de uma sociedade democrática e plural.
Contudo, ameaças não serão toleradas e serão tratadas como tal, independentemente do espectro ideológico de seus autores.
Publicamos este texto no Instagram preservando a identidade da pessoa, já que a postagem tem somente “fins educativos”.
Ao longo de quase quatro anos, tempo de existência do Paralelo 29, primamos pela cobertura equilibrada dos fatos, sempre que possível com todas as versões. Nossas apurações são rigorosas e seguem as regras universais do jornalismo profissional. Refutamos fontes duvidosas e combatemos fake news.
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