Paralelo 29

Polícia liberta médica sequestrada no RS

Médica é libertada
Familiares comemoraram a libertação da médica Tamires, sequestrada em Erechim Foto: Divulgação EreNews, Polícia Civil RS

A Polícia Civil gaúcha localizou o cativeiro e libertou a médica Tamires Regina Gemelli da Silva Mignoni, na madrugada desta quinta-feira (22).

A vítima foi sequestrada na última sexta-feira (16) em Erechim, quando saía do trabalho em um posto de saúde. O caso teve repercussão nacional.

Policiais da Brigada Militar (BM), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e policiais civis de Santa Catarina e do Paraná participaram do resgate.

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Eles encontraram Tamires no município de Cantagalo, região central do Paraná, a cerca de 32 quilômetros de Laranjeiras do Sul, cidade de origem da médica.

A força-tarefa da polícia prendeu uma mulher e dois homens diretamente envolvidos no sequestro. A Polícia Civil gaúcha continua investigando outros suspeitos de participação no sequestro.

Assim que libertaram a médica, na madrugada desta quinta-feira (22), os policiais a encaminharam à residência do pai dela, Berto Silva (Podemos). Ele é prefeito de Laranjeiras do Sul e candidato à reeleição.

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De acordo com o delegado Sander Cajal, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), os sequestradores contataram com a família da vítima e pediram R$ 2 milhões para libertá-la.

Cajal destacou que o trabalho conjunto de várias instituições, com integração e inteligência policial, foi fundamental para o sucesso da operação. A família não chegou a pagar o valor exigido.

Policiais civis, federais e militares participaram do resgate da vítima Foto: Divulgação, PC

“A vítima estava em boas condições de saúde ao ser libertada. É muito importante salientar que, durante esses cinco dias, os policiais estavam dando todo o suporte à família dela”,  ressaltou Cajal.

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Já a chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, delegada Nadine Anflor, comentou o desempenho policial nesses casos.

Conforme ela, nos últimos dois anos, a corporação obteve 100% de efetividade com liberação de vítimas sequestradas.

A chefe de Polícia não acredita que o crime tenha viés político pelo fato de o pai da médica ser político, mas essa linha também é investigada.

 “As investigações continuam e essa hipótese não é descartada, mas tudo leva a crer que o objetivo era patrimonial, em obter esse valor de forma ilícita”, afirma.


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Entre os presos está o vigilante de um banco de Laranjeiras, que estava em licença saúde. A polícia também prendeu um taxista que ajudou nos deslocamentos durante o sequestro.

As investigações preliminares apontam, ainda, que a mulher presa teria o papel de cuidar do cativeiro.

(Com informações da Assessoria de Comunicação Social da Polícia Civil do RS e do governo do Estado)

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