Na reta final da campanha eleitoral, quatro institutos registraram pesquisas de intenção de voto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fins de publicação.
Pelo menos três delas circularam nas redes sociais dos candidatos e em alguns veículos de comunicação da midia tradicional e alternativa.
Com quatro anos de atuação – desde as eleições de 2020 -, o Paralelo 29 se consolidou como um dos veículos de notícias e produção de conteúdo de Santa Maria e região que presa pela informação precisa e isenta aos seus leitores e seguidores.
Dito isto, o Paralelo 29 esclarece a seu público e a toda a comunidade santa-mariense que decidiu não publicar nenhuma das pesquisas, embora todas estejam registradas.
Sem entrar no mérito de nenhum desses levantamentos e sem colocar em dúvida a seriedade e a integridade dos institutos, o Paralelo 29 embasa a sua decisão no fato de que nenhuma dessas pesquisas foi encomendada por este veículo. Tampouco têm o aval de entidades representativas da socidade de Santa Maria.
Por fim, nenhuma pesquisa foi feita no período pré-eleitoral, como costumam fazer institutos, assim como não houve nenhuma pesquisa em toda a campanha, exceto nesta semana que antecede o pleito de domingo, 6 de outubro.
Elas só apareceram às vésperas do primeiro turno, o que gerou uma guerra de versões e números na qual o Paralelo 29 decidiu não entrar em respeito a seu público e ao público em geral. E também em respeito a sua história conquistada como muito trabalho e abnegação.
O Paralelo 29 reafirma que as pesquisas eleitorais são ferramentas importantes e ressalta que nada tem contra elas. Pelo contrário, reconhece as pesquisas científicas como instrumentos da democracia.
Contudo, mesmo que feitas por institutos, até prova em contrário, isentos, tratam-se de sondagens que não foram encomendas por veículos de comunicação da mídia tradicional (RBS e Correio do Povo, por exemplo), ou mesmo por uma entidade de reconhecida notoriedade. Nessa linha, por exemplo, o Paralelo 29 pode publicar pesquisas sobre Porto Alegre, que foram encomendadas por veículos de comunicação tradicionais e com histórico de cobertura eleitoral.
Essa é a nossa posição. E por isso não publicamos em publicaremos esses levantamentos pelo menos neste primeiro turno, na forma colocada.
