Advogado diz que jogou criança de ponte teria apanhado de agentes públicos; juíza diz que processo segue parâmetros legais
Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) afirmou, nesta quinta-feira (27), que Tiago Ricardo Felber, autor confesso da morte do filho, Theo Ricardo Ferreira Felber, tenha sido espancado por agentes públicos (policiais penais e militares).
De acordo com o TJRS, Felber foi submetido a dois exames médicos que não apontaram indícios de que ele tenha sido submetido à violência física.
As alegações de que o preso teria sido agredida foram apresentadas pela defesa de Felber. A Justiça Estadual classificou as alegações do advogado Roberto Leite como genéricas.
Audiência de custódia
Felber passou por audiência de custódia na quarta-feira (26), em São Gabriel, onde ele está preso desde terça-feira (25), dia em que jogou o filho de 5 anos da ponte sobre o Rio Vacacaí.
A criança caiu sobre as pedras e morreu. O corpo da criança foi sepultado nesta quarta, em Nova Hartz, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde morava com a mãe, Abigail Ferreira Felber. Um dia antes, Felber tinha tentado matar o menino por esganadura.
A juíza Liz Grachten, da Vara Criminal de São Gabriel e responsável pelo caso, afirmou que o processo foi conduzido respeitando as diretrizes legais. O advogado de defesa chegou a alegar que Felber teria sido ouvido sem a presença dele.
Na mesma audiência, a juíza Liz Grachten decretou a prisão preventiva de Felber. O pedido foi feito pela autoridade policial para garantir a eficácia das operações.
(Com informações do Caderno 7 e do TJRS)