O diretor da Associação dos Transportadores Urbanos de Santa Maria (ATU), Edmilson Gabardo, orienta que os usuários chamem a Brigada Militar (BM) para prender motoristas e cobradores que permitirem mais passageiros em pé nos ônibus urbanos do que o permitido.
Conforme decreto da prefeitura de Santa Maria, os coletivos urbanos não podem permitir mais de 15 passageiros em pé, já que esse é o limite de lotação para evitar a proliferação do coronavírus.
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“Dá voz de prisão e chama o 190”
“A orientação é chamar o 190. Isso é crime contra a saúde pública, prisão em flagrante. Dá voz de prisão e chama a Brigada”, sugere Gabardo.
O empresário afirma que os funcionários estão orientados pelas empresas a seguir os protocolos sanitários de combate à Covid-19.
“A nossa orientação para os motoristas é que eles cobrem a passagem somente na para de ônibus, na hora de embarque do passageiro. Há orientação e treinamento nas empresas”, afirma Gabardo.
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Leitores reclamam de ônibus lotado
Leitores do Paralelo 29 têm feito reclamações e enviado fotos da lotação dos ônibus em várias linhas urbanas de Santa Maria.
Moradora da Cohab Fernando Ferrari denunciou, na semana passada, lotação em um dos coletivos que fazia a linha no início da noite.
Segundo ela, os ônibus dessa região dificilmente não trafegam lotados, com bem mais que 15 passageiros em pé, lotação permitida.
Quanto a isso, o diretor da ATU diz que a prefeitura de Santa Maria já está analisando a possibilidade de aumentar o número de pessoas em pé nos coletivos urbanos. Em Porto Alegre, a prefeitura já autorizou.
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Ônibus sem cobrador
A mesma leitora reclamou que o ônibus não tinha cobrador e que o motorista cobrava passagem nas sinaleiras, situação que coloca passageiros do transporte coletivo em risco.
A prefeitura autorizou que 50% da frota de ônibus de Santa Maria circule sem cobrador. Nesses casos, quem cobra a passagem é o próprio motorista.
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Passageira denunciou e deu certo
Outra leitora acredita que reclamar funciona. Em 12 de abril, ela pegou um ônibus lotado na linha Carolina-São José, na ida e na volta, e reclamou aos funcionários da empresa de transporte.
Conforme a passageira, quando ela começou a filmar com o celular, o cobrador tentou impedir. Ao mesmo tempo, o motorista ligou para a empresa para relatar o ocorrido.
“Eu fiz um escarcéu, na ida e na volta. O motorista ligou na minha frente para dizer que tinha gente reclamando e filmando. E na volta o cobrador quis tirar o celular da minha mão e eu virei bicho. Acho que funcionou porque não peguei mais ônibus lotado”, conta a passageira.