Paralelo 29

Porto Alegre está entre os principais destinos turísticos do país, diz Embratur

Foto: Giulian Serafim/PMPA

Brasil recebe mais de 860 mil turistas estrangeiros em janeiro

Em janeiro deste ano, o Brasil registrou a entrada de 868.587 estrangeiros como turistas, segundo registros na Polícia Federal. O número equivale a 100 mil visitantes a mais em comparação ao mesmo mês nos anos de 2019 e 2020, antes da pandemia. Porto Alegre aparece entre os principais destinos.

Em 2019, foram 756.883 turistas estrangeiros e, em 2020, 750.457. Em relação a dezembro do ano passado, o crescimento foi de 109%, quando ingressaram 414.752 visitantes do exterior, conforme dados divulgados pela Embratur.

Segundo a Embratur, a retomada do turismo pós-pandemia no Brasil, em 2022, foi lenta em comparação à média internacional. A China, que é a maior emissora mundial de turistas e manteve restrições a viagens internacionais no ano passado, foi responsável por 63% do fluxo de turistas em relação aos níveis anteriores à pandemia, conforme a Organização Mundial do Turismo (OMT).

As regiões com os melhores desempenho de retomada do turismo internacional foram Oriente Médio (83%) e Europa (80%). O Brasil ficou atrás dos países africanos (63%) e das Américas (66%).

Para o governo, o Brasil vive um momento de reabertura para o mundo, com expectativa de atração de turistas neste ano, promoção do diálogo e da cooperação internacional.

A Embratur estima que mais de 1,28 milhão de visitantes estrangeiros virão curtir o verão brasileiro até o fim do mês. A maioria procedente da Argentina e dos Estados Unidos, além de portugueses, chilenos e italianos. Os principais destinos são Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Curitiba e Brasília.

Gastos de estrangeiros

No mês de janeiro, os estrangeiros gastaram no país US$ 604 milhões, informou o Ministério do Turismo a partir de boletim estatístico do Banco Central.

O valor representa alta de 3,8% na comparação a janeiro de de 2020, período pré-pandemia, quando foram gastos US$ 582 milhões. Em relação a 2022, o crescimento chega a 43,5%.

(Com informações da Agência Brasil)

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