Docente e sindicalista abordou temas polêmicos da educação e dos costumes no podcast Estação 29
JOSÉ MAURO BATISTA – PARALELO 29
Professor do Colégio Politécnico, onde leciona História, Leonardo Botega afirma que o Brasil tem uma tradição de autoritarismo com a interrupção de períodos democráticos.
O professor lembra que a própria República surgiu a partir de um golpe de Estado. Depois, o país enfrentou regimes ditatoriais, como no Estado Novo (1937-1945), e, mais recentemente, a ditadura militar implantada em 1964, com um golpe de estado, e que se encerrou em 1985.
“Temos um país em que a democracia é quase um ponto fora da curva”, afirmou Botega, que participou do podcast Estação 29.
Ao mesmo tempo em que vê a sociedade brasileira como conservadora, Botega acredita que há um “respiro” de pluralismo no chamado Brasil profundo, onde, sobretudo, a coltura popular dialoga com o país.
Dirigente da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm), Botega abordou temas polêmicos presentes na educação, como Escola Sem Partido, censura de livros em escolas públicas e a utilização da chamada linguagem neutra.
No podcast, o professor sindicalista também falou sobre a greve recente dos docentes da UFSM e justificou porque as universidades, mais alinhadas com a esquerda, fizeram greve no governo Lula e não paralisaram no governo Bolsonaro.
O Estação 29 é um oferecimento de Bella Storia – Antiquário, Brechó e Restauração de Móveis e de Classic Films, loja de acessórios e serviços automotivos. As entrevistas são conduzidas por José Mauro Batista e Rodrigo Dias.
O podcast com Leonardo Botega está disponível, assim como outros, nos canais do Paralelo 29 no Youtube e no Spotfy.